segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A marecha dos insensatos

O Fórum Econômico Mundial dos controladores, em Davos foi encerrado em clima de tensão. Uma das conclusões políticas é que: “a profunda crise econômica pode gerar reações violentas, nacionalismo exacerbado e protecionismo”.
Jeroen van der Veer, Presidente da Shell declarou que: “ninguém quer voltar ao comunismo nem ao excesso de regulamentação”, leia-se protecionismo da segunda metade do século passado. Por isso, concluiu que “é preciso agir rapidamente”.
O Fórum Internacional de Belém, com agenda monitorada pelos mesmos controladores que financiam Ongs da esquerda nacional e internacional, terminou em clima festivo e socializante, fixando palavras de ordem fiéis aos propósitos bolivarianos do Chavez castrista e desconfianças sobre o LuLu doméstico.
Segundo o conselheiro internacional do Fórum Mundial de Belém, Sr. Grzybovsky o papel estratégico do Brasil precisa ser esclarecido. “Não sabemos por exemplo se o Brasil vai tender mais para o clube dos países ricos ou olhar mais para o outro lado” (leia-se socialização pan americana no modelo comunista liderado por Cuba a serviço da Rússia e internacionalização da Amazônia). O Sr. Grzybovsky, concluiu: “O Brasil vai querer ser mais membro do G8 ou da reconstrução de nações?”
Dois fatos nestes dias merecem atenção:
O irmão Castro foi à Rússia e garantiu o financiamento de sua revolução nos mesmos moldes anteriores à queda do muro de Berlim. Os manda chuva da Rússia distante e de ilha vizinha, reataram a velha cooperação estratégica o russo dizendo: “este é um marco importante” e o cubano, “é um momento histórico.”
Estas entidades não se cruzavam há 25 anos. Dizem os comentaristas que a velha ideologia comunista da Russia, garantia 4 bilhões de dólares anuais a Cuba, grana que mantinha o velho Castro, suas escolas de guerrilheiros e movimentos armados nas Américas, cujos remanescentes, Farc, Mir e governantes amigos de Cuba marcaram presença em Belém.
A Rússia está garantindo a Cuba cooperação (isto é financiamento, pessoal capacitado e investimentos) na Educação, Esporte, Turismo e Recreação, produção de níquel, pesca, hidrocarbonetos e pesquisas em biotecnologia. Chavez fica aliviado. Pode investir mais em seu projeto de liderança socialista.

O outro evento light, para aliviar a barra do bando brasileiro e seu humanitário líder, aparece na mídia amestrada: o Brasil cooperando com a propaganda das Farc na liberação de meia dúzia de reféns.

Cuba, Rússia, Chavez com a cooperação de Lula, recompõem a estratégia internacional dos comunistas na América. Se o jogo fosse verdadeiro, as Farc estariam entregando as centenas de reféns aos familiares. Sem esse joguinho de propaganda. Era bastante libertá-los num local civilizado, longe da selva.
Novas e emocionantes jogadas estão por vir à cena! Salve-se quem puder!

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