sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

COLETIVISMO CONTRA PRINCÍPIOS

Por Arlindo Montenegro

Os indefensáveis ministros da defesa e dos direitos humanos utilizam amplamente os meios para atingir seus fins. Enquanto isso o presidente dos Estados Unidos, o escolhido Nobel da Paz, contribui para a “paz mundial”, jogando pesado no tabuleiro da guerra, vendendo armas para outros países e promovendo a morte de jovens americanos e o luto de suas famílias.

O povo americano acredita que tudo é feito em defesa de princípios e valores de sua tradição libertária. Para defender as liberdades que permitiram a construção da nação mais rica do planeta. Os estudiosos não coletivistas afirmam que os “meios” utilizados pelo governo Obama, têm como objetivo fortalecer a nova ordem mundial e que, para impor este “fim” das agendas secretas, o planeta vai conhecer em pouco tempo outra “crise financeira”.

Os nossos ministros indefensáveis, que andam na mesma estrada, como acessórios das políticas coletivistas do estado, vão ser chamados ao Congresso, para “explicar” os detalhes do “Programa Nacional dos Direitos Humanos”, um programa de agenda secreta, cujo fim é legitimar e aprofundar o poder do estado totalitário travestido de democracia.

Os congressistas que têm demonstrado o desprezo por qualquer princípio, certamente vão negociar o enterro dos princípios e valores inscritos na Constituição e tidos como direitos consuetudinários, culturalmente aceitos e integrados à consciência nacional.

Há quase meio século, Mario Ferreira dos Santos, (in Filosofia e História da Cultura, Editora Logos Ltda., 1962) enunciava: “Cada um de nós perdeu muito em dignidade. Que valemos ante o acúmulo imenso de coisas, (...) ante as ciclópicas cidades que nos reduzem a vermes que somente se arrastam?” O mestre Mario Ferreira, um ilustre desconhecido ou desprezado pelos acadêmicos sabe-tudo de hoje também disse que: “Não pode haver meios nem fins, sem o princípio”.

É o desprezo a todos os princípios que fundamenta decisões de governo que afetam a educação, a segurança e a saúde. É este desprezo que reduz a nossa dignidade na observação de Mario Ferreira dos Santos. É este desprezo que gera as Conferências sobre o Clima, a criação de novas reservas em Roraima.

É este desprezo que prestigia o MST, as Farc, ONGs que nem a WWF, Conselho Indigenista Missionário e abre espaço para o banditismo e negação das leis, com apoio de um Judiciário “companheiro”, comprometido com a corrupção tanto quanto os “nossos representantes”.

Eles desprezam os valores familiares. Eles estão moucos aos princípios de liberdade, propriedade, opinião e já ensaiam até reduzir a locomoção. Nestes guetos e catacumbas blogueiras, subsistem os últimos grupos resistentes. Até quando?

A radicalização dos coletivistas que querem a qualquer custo atingir seus fins, penaliza as liberdades. Os oligarcas e empresários apoiadores nunca entenderam como funciona um estado democrático de direito, nem mesmo lembram a história de ontem. Os fins totalitários que defendem com unhas e dentes são agressivamente contrários às idéias e ideais individualistas, que destacam o homem do coletivo amorfo. O que eles não entendem, nem querem ver é que o "indivíduo" bananeira não dá laranja, nem o coqueiro dá cajú.

É por desprezar os princípios e valores democráticos, a garantia dos direitos individuais e a crença em Deus que perseguem o controle estatal da livre expressão. Os pensamentos e a iniciativa individual, com todas as variedades e imperfeições que possam carregar, têm sido o suporte da ciência que reduz o sufoco da condição humana. Os pensamentos e a iniciativa individual garantem a liberdade contra o estado totalitário, garantem o respeito entre as pessoas. Mas eles perseguem o plantio de uma floresta mental de espécie única.

O que estamos vivendo tem um exemplo explicito, arreganhado e pouco divulgado pela nossa mídia que despreza a exposição do significado dos fatos. Para amordaçar os dissidentes, a violência do “companheiro” Chávez fere, mata e prende estudantes que se manifestam nas ruas. Para amordaçar os dissidentes dos EUA, o CFR declara que controla as informações, controlando assim a opinião pública.

Aqui a pauta da mídia informa de modo a consolidar o cerco dos coletivistas. E os poucos que se atrevem a comentar o significado das decisões do estado, são processados, perseguidos, caluniados, isolados. É a poderosa Nova Ordem Mundial apresentando sua face grotesca.

A matéria deificada, esmagando o espírito. Por isso, os princípios que nascem do espírito são sufocados pelos violentos meios, que justificam os fins totalitários, há séculos elaborados e executados em sucessivas tentativas de violência genocida e terrorismo financiado por lobos em pele de cordeiros. O pior cego é aquele que se recusa a ver.

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