terça-feira, 4 de maio de 2010

CIVILIZAÇÕES PERDIDAS NA AMAZÔNIA

O site "Verde a nova cor do comunismo", nos brinda com um estudo de interesse sobre o desmatamento na Amazônia, revelando a presença de antigas civilizações.



Centenas de monumentos geométricos [foto] criados por civilizações perdidas jazem enterrados na Amazônia, concluiu uma equipe de arqueólogos conduzida por Martti Parssinen, Denise Schaan e Alceu Ranzi do Instituto Iberoamericano de Finlândia, e das Universidades Federais do Pará e do Acre.

Os resultados foram publicados na revista arqueológica Antiquity, da Universidade de York, Inglaterra.

Os arqueólogos encontraram os vestígios de mais de 200 dessas construções em forma de círculos e quadrados perfeitos. As construções estavam conectadas por estradas retas que remontam provavelmente ao ano 1283 a. C.

Essa civilização teria ocupado uma área de mais de 230 kms de diâmetro incluindo partes do Estado de Amazonas e da Bolívia.

As estruturas com canais e muros podem ser estudadas também com o Google Earth graças ao trabalho de desmatamento da pecuária local. As estruturas arquitetônicas visavam a defensa e cultos cerimoniais e foram reveladas na Fazenda Colorada durante a ampliação dos pastos para o gado.


Denise Schaan da Universidade Federal do Pará acrescentou que “é claro que a área estava densamente povoada por povos sedentários na véspera da chegada dos europeus”.

Os especialistas calculam que a dimensão das obras exigiria uma população de ao menos 60.000 pessoas.

Porém, ocultados pela mata existiriam vestígios ainda não detectados por volta de dez vezes mais extensos.

As escavações trouxeram a lume provas de uma habitação permanente, cerâmicas domésticas, fragmentos de carvão e trabalhos em pedra.

Segundo o diário de Londres “The Daily Mail”, as descobertas põem seriamente em dúvida os estudos que supunham que a mata amazônica só pode suportar pequenas aldeias transitórias, como as que se encontram ainda em certas tribos extremamente decadentes, como pretendem certos ecologistas e comuno-tribalistas.

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