terça-feira, 22 de março de 2011

EDUCAÇÃO E AUTOESTIMA

Por Arlindo Montenegro

Quem é você? E o que mais...? Futucar a reflexão individual e grupal dos alunos, deveria ser matéria obrigatória de qualquer currículo básico, medio ou superior. À medida que as pessoas conhecem as próprias faculdades e possibilidades, o fascinante campo de exploração do conhecimento do cérebro, dispõe as pessoas a confiar em si mesmas, a respeitar o infinito campo desconhecido de ligação com a poderosa inteligência universal, Deus, que perpassa todos os seres.

Do jeito pessoal que concebemos a inteligência universal, da influência decorrente de experiências diversas no contato com esta força invisível, resultam certezas, crenças, sentimentos, valores e respeito aos outros. Resulta o nível de autoestima. Esta aprendizagem é oposta aos projetos de massificação orientados para a despersonalização proposta pelo coletivismo, que ignora o destaque dos mais disciplinados e criativos. Que ignora as vocações. Que ignora as medidas de mérito.

As dificuldades geradas pelos conflitos que se infiltram em cada escola, em cada lar, são tantas que se torna angustiante a tarefa dos professores para refletir e entender a educação neste mundo virado de cabeça pra baixo. Depois de ter de ensinar o heroísmo do bandido Guevara, agora uma outra instituição orientada para a escola básica ensina o heroísmo do comunista baiano Marighella, um bom moço, que já na juventude abandonou a escola de engenharia para disseminar as ideias do comunismo. (*)

Os comunistas defendem o fim da propriedade privada, o fim dos partidos políticos, o fim da liberdade de imprensa, o fim das religiões... ficando o estado como dono de tudo e patrão único. Falhou na antiga URSS, falhou na Polonia, Hungria, Checoslováquia, Letônia, Lituânia, lado oriental da Alemanha dividida, Iugoslávia, Romenia e os exemplos vivos vêm de Cuba, Venezuela... com os mesmos rastros de sangue, fome e dor. O herói Marighella queria que o Brasil saisse da influência do Império Americano para a influência do Império Soviético. Herói... é assim que o apresentam para a moçada.

Os que ousaram defender a soberania do Brasil, os que mantiveram com firmeza e à distância a guerra civil, os que com as limitações da época receberam empréstimos para criar a Infraestrutura – estradas, universidades, leis que beneficiam os trabalhadores, grandes obras com pleno emprego, - são amaldiçoados e perseguidos pelos admiradores de Mariguella, os que estão no poder e não têm nenhum plano alternativo para a independência do Brasil, apenas obedecem as regras dos banqueiros internacionais, que, para manter a canga da servidão, abriram as burras para empréstimos que são impagáveis. Para eles bastam os juros, o controle sobre as empresas e sobre as consciências dos governantes.

Para eles está assegurada a exploração do comércio de alimentos, o controle sobre as grandes redes de distribuição, o controle sobre as sementes, adubos e venenos que danificam a terra, os frutos e os leitos dos rios, para eles está assegurado o futuro óleo do pré sal, para eles está assegurada a produção e parte do comércio do biodiesel inventado em nossos canaviais, para eles está assegurada a exploração do nióbio, ferro, bauxita... para eles está assegurado o controle do Brasil.

Isto é suficiente. A mídia, secundando o governo, desinforma, omite, destorce as informações. E a moçada está desprotegida, a família desamparada, enquanto a globalização da economia corre solta e de nenhum rincão do planeta surge uma equipe intelectual de socorro, formulando uma proposta que a gente possa compreender e abraçar, para livrar a cara dos que nos destroem o espírito.

Pelo andar da carruagem, falta bem pouco para que estejamos todos como trabalhadores do estado, recebendo bolsa família, a solução que eterniza a pobreza mal alimentada, que nem entende o quanto a fome crônica destrói de neurônios. Se contássemos com líderes Patriotas e a serviço do bem comum, poderíamos construir uma nação de homens dignos, começando pela ação da família na escola enfrentando a desconstrução da realidade que alicerça o governo coletivista.

Estão nos vendendo e prometendo o paraíso. E os crédulos apoiam o sequestro das nossas (desconhecidas) liberdades, que os juízes escamoteiam a favor dos poderosos. Política e economia são construídos pela reflexão mental. Até agora, somos um país de mente encolhida, medrosa, matreira, aparvalhada. E isto só pode ser superado por uma escola de qualidade num ambiente em que a nação saiba o que quer, o que tem e para onde vai.

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