quinta-feira, 10 de março de 2011

GOVERNO MUNDIAL INDEFINIDO

Por Arlindo Montenegro
Como entender a educação no mundo atual? No site “Dextra”, pode ser visto o vídeo de um professor ministrando sua aula sobre homossexualismo para crianças de 7 anos. Na Unviversidade de Chicago os alunos assistem a uma aula de sexo ao vivo. A NEA, principal associação de docentes dos EUA defende o “ensino do sexo oral, a masturbação e o orgasmo na educação...como parte do currículo de cada escola média e secundária”, alegando serem “assuntos proibidos” pela família e religião.

Há 55 anos, nas reuniões da Companhia da Imaculada Conceição, tive conhecimento de todos estes temas. E de como manter o respeito e a limpeza do corpo e a energia, fugindo do “pecado” e fortalecendo o espírito para a missão futura de pais de família saudáveis, responsáveis e exemplares. Para mim, então, cai por terra todo o argumento que a NEA, seguindo as políticas da ONU, defende com tanto vigor.

Da UNESCO saem as polêmicas diretrizes e um “novo plano de estudos sob os auspícios do IPPF (Federação Internacional de Planejamento Familiar, sediada em Londres) como arquétipo dourado para a educação sexual integral”. O mesmo se discute no Fundo de População da ONU, que aponta o “sexo integral”, descrito como aborto, homossexualismo, masturbação, etc, nos currículos escolares, como ferramenta para alcançar os tais Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

IPPF, ONU e suas agências, algumas fundações, todos estão promovendo a liberação sexual com exposições gráficas para a primeira infância, livros, kits e vídeos, insistindo para que tudo seja aplicado na escolas do mundo inteiro, o quanto antes. Claro que no Brasil o Ministério da Educação é obediente e segue as diretrizes da ONU, colaborando com as consequências e enganando o entendimento das famílias, alheias à informação e à consulta prévia.

Diversas Ongs penduradas na ONU, são encarregadas de promover reuniões que vão influenciar as políticas sugeridas (quase impostas) aos países membros desta organização que tudo sabe, tudo vê e tem solução para tudo e mais alguma coisa, atuando como o Olimpo das ilusões ideológicas da esquerda. Que significado tem toda esta onda de desconstrução da realidade? Qual o verdadeiro objetivo desta gente?

Há uma luz no debate entre o filósofo Olavo de Carvalho e Alexandr Dugin, o guru do russo Putin, publicado em http://veradextra.blogspot.com/ . Identificam-se 3 correntes dominantes do pensamento voltado para implementar o mais que secular desejo de um governo mundial. Foi (e continua sendo) a agenda dos marxistas, que com ajuda dos capitalistas ocidentais mancharam e continuam tingindo a terra de vermelho do sangue das vítimas.

É a agenda do islamismo, que rege as decisões e comportamentos dos governantes daqueles países onde as leis estão subordinadas ao texto sagrado do Alcoorão. É também a agenda mais que centenária, com berço na Inglaterra e secundada pela velha nobreza Européia, bem componente das políticas norteamericanas. Dugin dissimula e dispersa na identificação dos agentes de desconstrução do mundo em direção ao governo mundial.

Olavo de Carvalho ilumina o caminho de modo mais fácil de entender e em alguns aspectos os dois coincidem. Dugin fala de Eurásia (isto lembra Orwell) e Olavo rebate a ideia de homogeneidade dos propósitos russo-chineses com os propósitos dos muçulmanos. Entende-se que a religião islâmica e os traços de religiosidade presentes na URSS e na China, são incompatíveis. Como o são os interesses nacionais.

Já o projeto dos controladores do mundo ocidental, secundado pela ONU e fundações Soros, Rockfeller, do grupo Bilderberger, clubes e institutos como o Tavistock, divide as nações em áreas de influência sob o comando de outros interesses nacionais dos mais ricos e bem armados.

A dominação preponderante é do sistema financeiro, que submete as políticas e anula a cultura e soberania das nações buscando homogeneizar o pensamento e comportamentos. No mesmo sentido, como as religiões têm sido pedras no caminho da globalização política, há um esforço continuado para reduzir, mesmo eliminar a influência dos diversos modos de prática do cristianismo, o que está bem adiantado com a infiltração marxista.

Isto fica bem claro no discurso da ONU e suas agências. E age como senha para a perseguição religiosa indiscriminada contra toda forma de religião, notadamente na Asia, Africa, já havendo manifestações nas Américas (proibição da exposição de símbolos religiosos) e na Europa, onde o islamismo se impõe sem censura, enquanto o cristianismo é acossado.

O que excita o pensamento é que o debate deixa claro que não existe acordo, nem um projeto para que o governo mundial seja transformado em realidade operacional imediata. É muito forte ainda e pesa nas decisões, o senso de nação e de soberania. O pior é que os mesmos governantes das nações satélites, como o Brasil, trabalham por eliminar a soberania, facilitando os agentes de mudança, sejam capitalistas, “eurasianos”(marxistas no sofisma de Dugin) ou islamitas.

A dominação econômica e a corrupção maximizada nas últimas décadas, favorece o servilismo submisso e manutenção da ignorância. A intensa propaganda estatal vende gato por lebre e as nações dependentes são submetidas com ao projeto internacionalista indefinido, começando pela educação.Umas poucas ilhas de pensamento contrário às políticas oficiais parecem aflorar.

A autoestima, iniciativa e liberdade própria de pessoas que vivem num estado de direito, parece bem longe de realizar-se entre nós. A escola é o primeiro passo.

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