sexta-feira, 25 de março de 2011

QUEM SOMOS NÓS?

Por Arlindo Montenegro

Os povos da América Latina estão entre os mais atrasados do mundo. Palco das civilizações Inca, Maia e Azteca, nossos países congregam povos mantidos na ignorância, por governantes que insistem em praticar as políticas caricatas e inconsequentes, de obediência aos padrões ditados por parceiros mais fortes, militar e economicamente. Parceiros que buscam a dominação de toda a riqueza única, ainda preservada nestes territórios que sofrem a mais bestial expoliação.

Cultiva-se uma espécie de respeito, credulidade, veneração até, por tudo quanto vem do norte, da Europa ou dos Estados Unidos. Americanos do norte, ingleses, franceses, alemães, japoneses, judeus, russos aparecem como detentores do saber científico mais avançado, com o maior número de patentes registradas, universidades em tempo integral, com suas ogivas nucleares e seus exércitos prontos para impor suas formas de governo onde quer que seja.

O clube de poderosos que agora inclui a China, marca sua vontade com autoridade suprema sob a ameaça de terrorismo ou ações bélicas, assassinatos políticos e agora com a secreta e velada ameaça da diabólica arma de destruição massiva e seletiva do Projeto HARRP, originário dos estudos de um cara que só desejava o benefício da humanidade.

Nicola Tesla inventou a tecnologia para distribuição de energia e comunicação sem fio, em tempo real, quase gratuita para uso de todas as nações. Morreu e o FBI sumiu com suas anotações. Hoje estamos diante da arma nas mãos do complexo militar industrial, alimentado pelos globalistas. Toda a farsa do aquecimento antropogênico e mudanças climáticas, estava apoiada nesta arma, que já tem sido utilizada seletivamente, causando terremotos, tsunâmis, tempestades...

Os caras lá fora pensam por nós, vem aqui, vendem seu peixe e nós passamos a defender e aplicar verdades que não são nossas. Temos sido incapazes de olhar o proprio umbigo, de superar a ignorância. Ao invés de, humildemente admitirmos a própria e característica insuficiênia, alardeamos a esperteza, o "jeitinho brasileiro", isto é, a capacidade de enrolar, mentir e enganar os outros, enganando-nos a nós mesmos e fazendo disso uma crença de talento.

Mandela passou 30 anos num cubículo como prisioneiro do regime racista. Solto, soube perdoar os ideólogos do regime que o manteve no cárcere. E reuniu os sul africanos brancos e negros, acabando com o racismo, para que a nação pudesse superar suas deficiencias e limitações. Aqui os que passaram 3 meses ou três anos na prisão, não toleram o perdão da anistia e promovem um castigo vingativo, deturpando a memória histórica.

Nossos problemas são sistêmicos e uma das soluções para sobreviver com dignidade e superar deficiências é refletir sobre a experiência de outros povos, mais avançados, pacíficos, ricos e respeitados no consenso entre nações. África do Sul, Nova Zelandia, nosso vizinho Chile, entre outras nações não estelares, têm exemplos saudáveis.

A questão passa distante de ideologias. O Chile avançou econômica e socialmente com o governo de esquerda da senhora Bachelet e está superando em curto espaço de tempo as feridas de um violento terremoto, desta vez sob um governo de direita. Os chilenos são humildes, cumprem as leis, tem escolas que que estão entre as melhores do continente.

A profunda decadência política que estamos vivendo, só poderá ser superada com uma profunda reflexão moral, com uma prática distanciada dos personalismos carismáticos e fundada na reunião e aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos dispersos e vetados pelos globalistas. O tema da religiosidade está na ordem do dia, por seu conteúdo ético e moral.

Em vez da aviltante obediência aos padrões culturais da Onu e interesses globalitários, carecemos de uma agenda sob o título: "Em nossa casa, mandamos nós". Em vez de dizer amem ao Banco Mundial e ao FMI ou ao sinistro herdeiro do trono inglês ou aos Rockfeller e Rothschild, podemos negar-nos a pagar quase a metade do PIB somente em juros da dívida impagável, imposta pela rapina deste sistema financeiro, pirata dos sete mares.

Precisamos conhecer quem somos e seguir metódica, disciplinada e racionalmente, regras claras, previsíveis, justas e de aplicação imediata, sem ter que ficar subordinados à eterna disputa irresponsável de políticos corruptos, driblando dificuldades burocráticas para sobreviver. Precisamos saber, promover o mérito e aposentar a preguiça mental.


Um comentário:

  1. Nossos problemas são sistêmicos e sempre irão continuar, porque só se pode governar com corrupção endêmica quando o povo è nalfabeto, inculto e sobrevive à custa de subsídios.

    Formula que o PT soube explorar com o maior traidor em 500 anos de nossa História, continuando com uma terrorista eleita através de urnas eletrônicas manipuladas e que pela "lei" não permitem recontagem de votos, coisa impensável numa democracia.

    Vivemos numa ditadura do proletariado, tipo chinês, capitacomunismo, com uma divida interna de R$ 2,4 trilhões!

    Uma sociedade estupidificada por telenovelas, futebol, religião e pinga!

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