terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

PARA ENTENDER A CONFUSÃO

Tem muita gente de fino trato e de inteligência bem informada que parece "bebinha" para entender o que está acontecendo no Brasil de hoje. Para isto é necessário um cansativo exercício de voltar ao passado, decifrar signos que os mais sábios e competentes historiadores ignoraram ou apenas traduzem com a intenção de embaralhar, obscurecer determinados fatos.

Durante a Segunda Guerra Mundial, dizem os estudiosos, o mundo lutou pela liberdade, pela democracia e para assegurar a paz. Depois de seis anos de bombardeios, morte e destruição de cidades e monumentos históricos, os generais aliados decidiram tomar um refresco e firmar um armistício, isto é, "dar um tempo às hostilidades, sem o compromisso de cessar fogo entre os briguentos". Declararam a "vitória" mas a guerra não acabou...  Continua até os nossos dias.

Saber como depois de 6 anos de batalhas "pela democracia", os princípios e valores democráticos originais, as promessas e tratados esquecidos, conduzem as nações à conflitos potencialmente mais devastadores, criando um clima de nova guerra fria e instabilidade financeira programada, calculada, criada artificialmente pelos fazedores de dinheiro da Reserva Federal.

O sistema empresarial que elege governantes e os tornam sócios em caráter privado,  concentra o poder.  Conhecer a origem de riquezas atuais ajuda a prever o que está por vir. O resto é passatempo, dar voltas sobre assuntos sobejamente repassados. Nem bem silenciados os canhões, que durante seis anos troaram durante a Segunda Guerra Mundial, o mundo estava no umbral de outra guerra ainda mais destruidora e incerta.

Durante seis anos a humanidade acreditou estar lutando pela paz definitiva, mas os acordes da vitória foram nublados pela ameaça de uma catástrofe maior: revelavam-se os contornos da guerra do comércio e controle de áreas continentes de produtos estratégicos, minerais, água, biodiversidade... E tal controle mobilizou ataques, invasões, guerrilhas, assassinatos e projetos de redução da natalidade. Mobilizou também velhas teorias de redução da população mundial.

O complexo industrial militar, empresas gigantescas e bancos controlados pela Reserva Federal foram ágeis e como um polvo gigantesco, dominando agências de notícias (apenas seis grandes controlam toda a informação da imprensa e televisão mundial) todas obedientes ao CFR (Conselho de Relações Exteriores) e similares, todos com membros postados nos postos de governo dos EUA, Inglaterra, na OEA, na ONU, em conjunto, chegaram ao ensaio final para estabelecer o governo internacionalista da nova ordem mundial,  promotora do socialismo do Século XXI.

Empresas e laboratórios controladores da alimentação e saúde estão presentes em quase todas as nações: controlam as fontes de energia,   as comunicações,  a opinião pública, controlam os governantes, sugerem as leis, chantageiam... A rede bancária por sua vez lava e manipula o mercado de armas e drogas, facilitando o que chamam de "terrorismo" que se espraia em guerra permanente, assimétrica, oportuna, atacando as nações  enfraquecidas pelo multiculturalismo.

Os pensadores econômicos, filosóficos e políticos ainda não repensaram as utopias capturadas por estas forças hegemônicas, desfiguradas a serviço desta desordem caótica. Os modelos institucionais e as religiões da base estão desfiguradas. Perpassam sobre nós as nuvens carregadas da peste do socialismo do século XXI. Até a nação mãe da democracia já foi atingida irremediavelmente, com as falsas bandeiras, como o 9/11, que anulou a saudável Carta de Direitos legada pelos fundadores.

O mesmo modelo autoritário, concentrador de riquezas, de poder acima da Constituição, está presente em  salas fechadas onde se realizam as tratativas secretas dos Palácios, Hotéis e restaurantes de luxo de Brasília. Orquestra-se a operação para transformar o Brasil numa versão gigante de Cuba ou da Venezuela.

Em Cuba os Castros são sócios de empresas nacionais e outras sediadas no estrangeiro; na Venezuela os chavistas e maduristas associados a militares controlam o narcotráfico e fraudam eleições, espalhando suas milícias para matar os venezuelanos,  prender e torturar opositores. Na Argentina a população está nas ruas e a "presidenta" denunciada pela justiça.

No Brasil, apenas um exemplo da mesma metodologia aparece como sintomático desta associação de figurões concentrando e controlando áreas inteiras, em detrimento dos pequenos e médios empresários: os chefões, através de polpudos empréstimos do BNDES, fortalecem dois grandes frigoríficos, o JBS e o Marfring.

 

Deste setor produtivo de carnes e derivados dependem quase, ou mais de 1 milhão de trabalhadores diretos e indiretos. Os mais de 500 pequenos e médios frigoríficos estão sendo engolidos pela voracidade dos dois dominantes que operam com  verbas públicas. É o que informa a Associação Brasileira de Frigoríficos.

 

A avicultura e suinocultura seguem o mesmo caminho sob o tacão controlador das sementes, agrotóxicos, vacinas e "vitaminas" controlados por empresas estrangeiras como a Monsanto, Bayer, Shell, Union Carbide, entre outras. Os pequenos e médios estão fadados a sumir do espaço nacional. Alguns já estão vencidos. Muitos conservam um espírito indomável, acreditando num resgate que sirva à Pátria e à Nação. Num modelo a serviço dos interesses nacionais, contrário ao internacionalismo socialista.

 

Resta saber se as novas gerações terão coragem de assumir a tarefa que os velhos conservadores não concluíram: elaborar uma nova utopia e assegurar o território, as riquezas naturais e a dignidade internacional deste país, como nação soberana... Sob todos os aspectos.   




Nenhum comentário:

Postar um comentário