segunda-feira, 16 de março de 2015

VER, OUVIR, SENTIR, PENSAR, DIZER, FAZER...

As duas pista e calçadas da praia de Copacabana estavam coloridas de verde e amarelo a perder de vista. As famílias só deixaram de levar os cachorros e papagaios. Aqui, alí, mais adiante um jeep ou um caminhaozinho, espalhava o som do Hino Nacional e a intervalos,  perigosos agitadores de extrema direita falavam mansamente coisas violentas como: "corrupção", "empeachment", "intervenção", "renúncia", "coloquem garrafinhas nas lixeiras", "respeitar os garis que fazem sua greve justa", "aplausos à polícia que nos protege"...

Foi quando cheguei em casa, cansado como um jegue, (estado normal dos que trabalham para pagar o pedágio da gigantesca máquina estatal de destruição dos brios da nação), que pensei: é domingo, vou ver a televisão. A mocinha dizia que "a manifestação reuniu 15 mil pessoas em Copacabana"... Pensei que ela estava doida ou drogada. Logo as imagens mostraram na teletela os dois ministros, sérios, tensos, sem gravata...

Um deles disse que era "gente que não havia votado na chefa. Que as manisfestações vermelhas do dia 13 tinham mais importância." (Naquelas manifestações "importantes para o governo" estavam pessoas desempregadas e incultas que revelaram ter recebido o colete vermelho, lanche e 35 Reais...Pra quê? "Pra tirar a Dilma", foi o que respondeu o entrevistado, queixando-se da chuva incômoda: "...ruim é que chove pra caraio!"

Aquilo era surreal. Os ministros estariam drogados? Seriam surdos, cegos ou acabavam de chegar de outro planeta? Eu poderia estar num estado de consciência alterado pelo chope geladinho que tomei alí no bar quando voltava pra casa.  Liguei a televisão. Continuei vendo as imagens de cidades e mais cidades - contei até 154 - anotando os números e depois fui somar para saber que mais de 2 milhões de pessoas tinham saído às ruas, vestidas de verde e amarelo, algumas com nariz de palhaço... Espontaneamente, sem sanduiche, sem receber 35 Reais, movidas a amor pelo Brasil.

Crianças com seus pais, meninos e meninas, jovens, maduros e velhos, até em cadeira de rodas. Carregavam seus cartazes como aquela família de negros, unida, abraçada, risonha com o cartaz: "Elite branca contra Dilma". A professora, os policiais, estudantes, trabalhadores de todas as cores e variedades miscigenadas... Helicópteros no ar, gritos pedindo cadeia para os ladrões maiores. Nos bares da praia estas "elites"  de todas as cores faziam filas pacientes para comprar  água mineral da "coca cola".

"Atenção! Forma-se neste momento a cadeia nacional de radio e televisão para um pronunciamento da excelentíssima... queridas brasileiras e queridos brasileiros...confesso que não deu certo e já autorizei o TSE para caçar a licença do PT... Também autorizei ao STF, Policia Federal, Interpol, FBI... para repatriar os dolares que estão escondidos em contas secretas do PT e outros operadores do plano de lesa pátria... Também autorizei o Levy para confiscar os bens e valores dos que enriqueceram com a roubalheira..."

Acordei. A tv mostrava um filme daqueles bem antigos. E o país era outro. A  nação começava a ter consciência, começava a se movimentar para banir da cena política os predadores internacionalistas, os revolucionários comunistas  surdos para as vozes da nação. Temos muito trabalho. E desta vez mais vigilantes. Os comunistas e o PT têm os dias contados. A historia do Brasil começou a ser escrita pelos verdadeiros atores.

"A NOSSA BANDEIRA, JAMAIS SERÁ VERMELHA"




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