quinta-feira, 3 de setembro de 2015

FARC/HESBOLÁ/VENEZUELA

O triângulo que se gestou a partir de 2008, trata de um pacto entre o terrorismo, o narcotráfico e territórios,  firmado entre Chávez, as FARC e o grupo terrorista Hesbolá e desenvolvido por Nicolás Maduro. As FARC são consideradas pela UE e pelos EUA um grupo terrorista com ampla atividade narcotraficante, presente no México e se estendendo até o sul da Argentina.
As FARC teceram nas últimas décadas os melhores contatos com os "capos" dos cartéis de drogas mais sangrentos, com o de Sinaloa, para a lavagem de dinheiro e sequestros extorsivos,  ao mesmo tempo em que  dizem impulsionar um diálogo de paz com o governo. O dinheiro das drogas  Hesbolá para financiar as atividades terroristas Hesbolá foi facilitado pelo ditador venezuelano que atou as pontas interessadas no comércio das drogas.
As ligações do Hesbolá com Chávez e as Farc são bem conhecidas pelo FBI. Trata-se de Ghazi Nasr, libanês naturalizado venezuelano, responsável pela arrecadação de dinheiro com grupos islâmicos chiitas da América Latina para o grupo terrorista. Contando com a capacidade logística e a permeabilidade da fronteira com a Colômbia, Chávez  ampliou o "mercado" e os aviões carregados de cocaína começaram a voar para a África Ocidental, onde os controles são tão permissivos como em Caracas. Dali com destino à Europa, onde os operadores do Hesbolá se encarregavam de comercializar. Os lucros eram repartidos entre as partes em proporções iguais, num negócio redondo e blindado.
O fluxo contínuo era garantido por três homens de confiança de Chávez: Hugo Carvajal, dirigente da Inteligência Militar, que foi detido em Aruba em 2014, com pedido de extradição pelos EUA. Mas a Holanda impediu o processo e Carvajal voltou a Caracas, onde foi recebido com honras de herói por Maduro. O segundo, Rangel  Silva, militar da intimidade de Chávez e governador do estado de Trujillo, em contato direto com os terroristas das FARC, facilitando o tráfico de arma e identidades falsas para os insurgentes, segundo uma investigação do The New York Times. O terceiro era Rodríguez Chacín, militar que participou com Chávez da tentativa de golpe de Estado em 1992. Capitão da Marinha, que se autodenominava "filósofo", peça chave na teia do narcotráfico e do terrorismo. Atualmente é governador do Estado de Guárico.
A Pedevesa, companhia de petróleo da Venezuela também foi envolvida, facilitando o milionário negócio.  A Pedevesa comprava a vontade e o silêncio de pessoas incômodas em todo o país. E foi utilizada para mobilizar e lavar centenas de milhões de dólares durante o período de Chavez e atualmente com Maduro.  
Walid Makled Garcia, "El Turco", detido na Colômbia e extraditado para os EUA, confessou sua participação nos crimes de narcotráfico e os vínculos com os figurões dos governos Chávez e Maduro: "Todos os meus sócios são generais nos mais altos cargos". Makled enviava 10 toneladas mensais de cocaína para os EUA.

Fonte: http://www.infobae.com/ Crédito: Rodrigo Acevedo Musto. Tradução resumida: A. Montenegro.

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